Entrámos no teu quarto. Finalmente sós.
Deste-me a mão, sentia-a gelada. Olhaste-me com um sorriso dizendo:
"Fico no chão"
Incrédula olhei-te com ar zangado.
"Mas,hoje estamos sózinhos"
"Sabes que tenho principios e esses não podem ser quebrados"
Atrevi-me a empurrar-te para cima da tua cama e comecei a beijar-te. Adorava sentir os meus lábios nos teus lábios gélidos, doces e ternurentos. Beijaste-me que nem um louco. Mudei de posição com alguma dificuldade e levei a mão à minha blusa para desapertá-la.
Senti o teu coração descompassado, a tua respiração ofegante. Beijavas-me com feror.
Eu, de olhos fechados sentia que não podíamos parar.
Em milésimas de segundos, tiraste a minha mão da blusa e afastaste-te de mim.
"Não te quero causar qualquer ferimento. Sabes que posso descontrolar-me e matar-te!"
A sua voz trémula não correspondia ao seu desejo.
"Mas eu tenho a certeza que vais conseguir" supliquei-lhe.
"Eu desejo-te" - disse-lhe.
Gentilmente pegaste nas minhas mãos, olhaste-me nos olhos.Os teus brilhavam. Tinham um tom de mel.
"Também te desejo. Sabes melhor do que ninguém o quanto te desejo. Mas agora não!"
"Porquê? Tens medo? É a tua primeira vez?" perguntei-lhe irritada e magoada com tantos rodeios.
"Cala-te! Sabes que não posso. Não te quero magoar, entendes-me?
Recolhi-me nos meus pensamentos.Por momentos fiquei em silêncio. As lágrimas teimavam em sair mas eu não queria mostrar-me fraca. Eu entendia perfeitamente os seus receios. Afinal éramos diferentes.
Eu, uma pobre criatura humana que se apaixonou loucamente por um vampiro. Ele, um ser que pertencia a um mundo só dele e do qual eu tanto desejava fazer parte.
" Fico no chão. Decidi."
" Não sejas tonta" - ripostou.
Virou-se para a grande janela com vista para a clareira ordenando que me despisse para me deitar.
Senti-te inquieto enquanto escutavas o roçar das minhas roupas a cair no chão.
O teu quarto estava sereno, mas eu não. Tu também não.
Sentia o pulsar da tua tensão.
"Despacha-te! Vem ver o luar!
Quando acabei de vestir o pijama e pude olhar para ti, não resisti a fazer um comentário.
"Até quando vais resistir?"
"Eu consigo amar-te com paixão, amor, desejo. És a minha alma".
Minutos depois...
Estávamos deitados, na quietude banhada pelo luar, eu na tua cama, tu no chão. Ambos acordados, de olhar fixo no tecto, cada um plenamente consciente da presença do outro. Tínhamos de enfrentar a proximidade de cada um de nós.
"Querida" - Murmuraste.
"Hum?"
" Ressonas?"
Achei piada à pergunta.
"Não sei" - respondi baixinho..
Pouco depois adormeci.
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